Preservar, conservar e restaurar. Medidas administrativas, políticas e operacionais norteiam a preservação de acervos, enquanto as ações para desacelerar ou prevenir o processo de degradação de documentos por meio do controle ambiental e de tratamentos específicos como higienização, reparos e acondicionamento guiam a conservação. A restauração engloba procedimentos técnicos específicos nos documentos já degradados.

É grande o elenco de fatores que podem prejudicar o acervo de um arquivo. São fatores que tanto podem ser físicos (umidade, variação de temperatura, incidência de luz); quanto químicos (poluentes como tintas ou vernizes, por exemplo, que liberem gases prejudiciais à conservação do acervo) ou biológicos. Os agentes biológicos de deterioração de acervos são, entre outros, os insetos (brocas e cupins, por exemplo), os roedores e os fungos.

Ciente da necessidade de conservação dos prédios históricos do complexo arquitetônico do Arquivo Público, não apenas por seu valor histórico intrínseco, mas também como medida de profilaxia para conservação do acervo do APERS, foi realizada na terça-feira (9/2) a descupinização das instalações e do mobiliário do Arquivo.

"Quando somos responsáveis por cuidar de uma parte importante da história do nosso Estado, a nossa principal missão consiste em zelar e preservar, para que as próximas gerações tenham o mesmo acesso à informação que possuímos hoje”, pondera Endrigo Vanzella, Chefe da Seção de Apoio Administrativo (SEAAD) do Arquivo público. “Assim, a descupinização realizada no Arquivo Público do Estado, é mais uma ação importante, que aliada ao constante trabalho dos historiadores e arquivistas, colabora diretamente para que a nossa história permaneça sempre viva".